Breve historial da Osteopatia / Medicina Osteopática em Portugal
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A Osteopatia / Medicina Osteopática e Cirurgia foi fundada no século XIX por um médico e cirurgião Norte Americano, o Dr. Andrew Taylor Still. Tem uma das suas primazias na abordagem estrutural à Saúde. Um exemplo de intervenção clínica Osteopática: http://www.aacom.org/about/osteomed/Pages/Degenhardt.aspx
História da Medicina Osteopática e Cirurgia: http://www.aacom.org/about/osteomed/Pages/History.aspx
Uma das trinta e muitas escolas de Medicina Osteopática e Cirurgia dos EUA http://www.pcom.edu/General_Information/georgia/ga_commencement.html
Alguns factos sobre a Medicina Osteopática e Cirurgia nos EUA:
Um dos seus discípulos, o Dr.John Martin Littlejohn, médico osteopata e cirurgião, que originalmente era fisiologista originário da Escócia, foi o fundador do actualmente designado Chicago College of Osteopathic Medicine, Midwestern University, EUA,
http://www.midwestern.edu/main-sections/about-mwu/colleges/chicago-college-of-osteopathic-medicine.html
regressou ao Reino Unido e fundou a British School of
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Osteopathy (BSO) em 1917, em Londres http://www.bso.ac.uk/ . Foi nesta instituição de renome mundial, actualmente a maior e a mais antiga escola de Osteopatia da Europa, que se formaram os primeiros Osteopatas Britânicos; é actualmente acreditada pela University of Bedfordshire (Universidade Pública) e, tem como Patrona Sua Alteza Real a Princesa Ana.
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No ano de 1957 formou-se na British School of Osteopathy em Osteopatia a Senhora Dra. Margaret Christine Reynolds Edlmann, que pela década de 60 iniciou a sua prática clínica em Portugal, estabelecendo assim uma tradição, pelo facto de ter sido a primeira pessoa devidamente formada em Osteopatia e pela BSO, a exercer em Portugal na Lapa, na Rua do Pau de Bandeira, 15
em Lisboa. Somente décadas mais tarde, pelos anos 80 começaram a aparecer os primeiros Osteopatas Portugueses, alguns vindos de outros Países, e até de outros Continentes, desconhecendo-se o grau de formação e qualidade ‘clínico-profissional’ de muitos destes.
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Uma importante nota sobre a Senhora Dra. Margaret C. Reynolds Edlmann, cuja única publicidade eram os bons (para não dizermos excelentes) resultados obtidos, deu um honrável nome à Osteopatia em Portugal, teve doentes desde o Porto à Espanha, (para não falar de muitas outras nacionalidades, por exemplo, Britânicos que viviam em Portugal) que se deslocavam de propósito a Lisboa para se tratarem com ela (podemos relevar que, até gestores hospitalares Espanhóis foram seus pacientes). Foram ainda
seus pacientes pessoas de todos os caminhos da vida, com os mais diversos problemas de saúde e doenças, idades e situações, desde:
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trabalhadores rurais, médicos e outros profissionais de saúde, donas de casa, professores universitários, senhoras grávidas, bebés, crianças, pessoas reformadas (incluindo aqui muitos casos de enfermeiros), idosos, Primeiros-ministros, e Embaixadores, etc.. Poderemos considerar assim a década de 60 do Séc.XX a fundação da Osteopatia / Medicina Osteopática em Portugal através desta Senhora Doutora, uma verdadeira 'expert' e uma excelente profissional de Osteopatia.
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Em 1983, obteve a sua primeira graduação na área da Osteopatia o Senhor Dr. Augusto J. Henriques, é licenciado em Medicina Osteopática e Mestre por Universidade Pública Portuguesa, formou-se pela British School of Osteopathy (BSO) e começou a exercer clínica neste mesmo endereço, até ao falecimento de sua Colega.
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Outros Osteopatas com elevado grau de formação, vieram na década de oitenta para Portugal, é o caso do Senhor Dr. Joseph Jakob, profissionalmente licenciado pelo General Osteopathic Council para exercer no Reino Unido, formou-se em 1979 pela British School of Osteopathy, chegou a nós em 1985.
Igualmente na BSO, formou-se em 1990 um outro proeminente Osteopata o Senhor Dr. João Salazar de Sousa.
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Estes são os três nomes dos fundadores da APO - Associação de Profissionais de Osteopatia. A partir daqui, e porque são vários os Colegas que podem ser membros desta prestigiada Associação, poderemos verificar noutra área deste ‘site’, Osteopatas que igualmente cursaram no Reino Unido, sobre quem jamais alguma dúvida poderá ocorrer, ie. sobre a elevada qualidade na formação que fizeram.
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É importante mencionar que antes da regulamentação / licenciamento profissional por estatuto dos Osteopatas no Reino Unido, no início da década de 90 do Séc.XX, havia igualmente algumas escolas na Grã-Bretanha cuja formação não era reconhecida pelo General Council and Register of Osteopaths (GCRO), entre várias lacunas que evidênciavam, existia uma deveras preocupante: a falta de ensino clínico osteopático.
O GCRO foi fundado em 1936, por sugestão do então Ministro da Saúde Britânico (foi o percussor do actualmente designado General Osteopathic Council – GOsC – www.osteopathy.org.uk ).
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Actualmente todos os cursos leccionados nas actuais 11 Escolas / Universidades Públicas têm que ser todas reconhecidas oficialmente e assim são consideradas excelentes (sem qualquer excepção), há um ensino Britânico uniforme e de máxima
qualidade, reconhecido e inspeccionado oficialmente pelo organismo de controle de qualidade o GOsC e 'Privy Council' ie. pelo Governo de Sua Alteza Real a Rainha Elizabeth II.
Pese embora, a Osteopatia esteja desde há anos, oficialmente reconhecida e legalmente enquadrada no ordenamento jurídico Nacional, segundo a Resolução 64/2003 e a Lei 45/2003, neste momento em Portugal, devido ainda à falta de regulamentação e regulação da profissão e seus profissionais, não se sabe quem é quem.
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Há neste momento mais de 20 (vinte) Federações e Associações, com o nome Osteopático ou que dizem ter Osteopatas entre os
seus membros, tal o grau de dispersão e heterogeneidade que atualmente se verifica nesta profissão no nosso País.
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Quanto às escolas e ao número de profissionais que respectivamente dizem ser de Osteopatia e Osteopatas, desconhece-se o seu número, o qual aparenta ser interessantemente elevado! Há grande interesse cursar-se na área profissional da Osteopatia.
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No entanto, qualquer grupo de cidadãos, perante a atual Lei Portuguesa, pode formar associações e federações e “fazer soar aos sete ventos” que são os verdadeiros e os melhores, e que são Osteopatas; o que é certo, desconhece-se o seu grau de formação e qualidade, até o podem ser, do melhor que há, não sabemos, nem ainda o demonstraram.
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Para evitar este tipo de situações e incertezas, formou-se a Associação de Profissionais de Osteopatia (APO), que atualmente é composta por algumas dezenas de membros e que só aceita para seus membros pessoas cujo grau de formação e idoneidade não apresenta quaisquer dúvidas, no que concerne os estatutos da Associação de Profissionais de Osteopatia - APO e do que foi decidido em assembleia geral.
Tenta-se assim manter essa tradição em excelência, pela qual os pioneiros da Osteopatia sempre interpuseram e pugnaram.
Foto do Sr. Dr. Andrew Taylor Still, médico osteopata e cirurgião a examinar um
esqueleto. Finais do Séc.XIX, Kirksville, Missouri nos EUA
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Com isto não queremos dizer que os únicos e os bons Osteopatas são somente umas poucas dezenas de profissionais, que são os números que atualmente fazem parte da APO - Associação de Profissionais de Osteopatia. O que é certo, é que, destes (os membros da APO) jamais se poderá levantar qualquer dúvida, sobre a sua formação e qualidade.
Queremos prestar um serviço em Excelência, no que concerne os cuidados de Saúde Osteopáticos, por isso, é elevado o grau de formação que é exigido para ser membro da Associação de Profissionais de Osteopatia (APO). Para evitar dúvidas, (desde que tenham tudo em dia, incluindo as quotizações anuais) e que pessoalmente assim o desejem, existe uma lista de membros da APO actualmente a exercerem em Portugal, é nominativa, clara e visível ao Público noutra página deste sítio electrónico.
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Para saber sobre e quais os membros da Associação de Profissionais de Osteopatia - APO numa determinada área do nosso País ou no estrangeiro, desde o Reino Unido à Nova Zelândia, terá que ser enviado um ‘e-mail’ para - This email address is being protected from spambots. You need JavaScript enabled to view it. -. Também, se for sobre um determinado País, que não o nosso, poderá ser verificado através da ‘Internet’ no Registo oficial dos vários Países onde a Osteopatia / Medicina Osteopática e Cirurgia está regulamentada desde há muitos anos.
Sobre os nossos antípodas: http://www.unitec.ac.nz/social-health-sciences/osteopathy/osteopathy_home.cfm
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Todos os Osteopatas / Médicos Osteopatas e Cirurgiões devidamente qualificados (sem qualquer excepção) têm de fazer parte duma lista nominativa, nesses Países, que a todo o momento é actualizada e pode ser consultada através da ‘Internet’.
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Terminando, em Portugal ainda não nos foi possível estabelecer um curso de acordo com os parâmetros mais elevados do nível dos EUA ou do Reino Unido (cujas primeiras qualificações base são atualmente oficialmente
denominadas, de nível de Mestrado Integrado em Osteopatia ou em Medicina Osteopática), esperemos que seja para breve. Estamos a trabalhar arduamente nesse sentido, na Associação de Profissionais de Osteopatia - APO queremos o melhor para Portugal, ou seja, para os Pacientes e Profissionais.
Permitindo algum grau de emotividade, consideramo-nos, como a todos os Portugueses, cidadãos de primeira classe de nível Europeu, consonante com o Americano, no que respeita à formação na Osteopatia / Medicina Osteopática e na aplicação dos cuidados de saúde Osteopáticos.
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Como Osteopatas devidamente formados e dos que mantêm o seu registo atualizado no estrangeiro, assim somos reconhecidos por uma jurisdição, tais como a Britânica, neste sentido, temos orgulho:
- onde nos formamos,
- do que somos,
- pelo que pugnamos,
- no que fazemos e
- para onde vamos !